Miguel Falabella reclama de falta de dinheiro

AgNews
Na tarde da última segunda-feira (18), no teatro Bradesco, em São Paulo, Miguel Falabella apresentou aos jornalistas seu mais novo trabalho, o musical A Gaiola das Loucas, que chega aos palcos paulistanos nesta sexta-feira (22).
Estrelado por ele e pelo ator Diogo Vilela, o espetáculo, que ficará em cartaz por apenas dois meses, é baseado na peça da Broadway produzida em 1983 por Harvey Fierstein e Jerry Hermann.
O musical conta com 40 trocas de roupa, 300 figurinos, cem perucas, 350 mudanças de luzes, 14 músicos e 25 atores e bailarinos que foram selecionados nas audições - que tiveram mais de mil candidatos.
De acordo com Falabella, o motivo para o espetáculo fazer curta temporada na cidade é um só: o alto custo da montagem.
- É muito caro manter um musical deste porte por muito tempo.
A estrela da peça ainda contou que adaptar uma peça como esta da Broadway é muito complicado.
- Não é fácil você adaptar uma peça que já existe, você precisa criar uma linha que chegue mais próximo do público brasileiro.
Perguntado sobre a escolha dos personagens, Falabella disse que desde o começo já sabia que iria viver o papel de Georges e Diogo Vilela de Zazá. Disse que tinha preferência pelo personagem que escolheu.
No entanto, Diogo justificou a distribuição dos papeis:
- Na verdade ele não queria usar salto alto.
Em clima de muita diversão, Falabella assumiu e ainda acrescentou que não aguentaria tanta troca de roupa.
- No fim, eu ia acabar com um vestidinho só.
Para dar vida ao personagem da transformista Zazá, Diogo Vilela ficou dois meses usando salto por horas. A preocupação do ator era dar vida ao personagem de forma convincente.
- Eu preciso ter uma estrutura cênica perfeita, porque é um espetáculo muito delicado, então trabalhei muito de dentro para fora para levar ao público um personagem verdadeiro.
O musical apresenta o personagem Georges (Miguel Falabella), proprietário do cabaré A Gaiola das Loucas, que é conhecido pelos seus shows performáticos e principalmente pela presença de Zazá, o transformista mais famoso de toda a Riviera.
Ao se “desmontar”, Zazá se transforma em Albin, com quem Georges mantém uma relação há mais de 20 anos.
O casal tem um filho: Jean Michel (Davi Guilherme), fruto de uma aventura de Georges, quando jovem, nos bastidores do Lido de Paris.
A mãe, na época inexperiente, não assumiu o bebê, deixando a complexa tarefa para Georges e Albin.
Jean tem 20 anos e conta aos seus pais que está perdidamente apaixonado por Anne (Carla Martelli), filha única de Édouard Dindon (Mauricio Moço), o presidente do PFTM (Partido da Família, Tradição e Moralidade), que prometeu varrer do mapa os homossexuais da Riviera.

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